A Singularidade de Prandtl-Glauert

Bom, estava eu andando por um dos blogs que eu gosto de visitar, O Físico Maluco, quando me deparo com um pequeno artigo sobre a barreira do som...
Como já me deparei com essa imagem anteriormente, e já tive que buscar o nome, resolvi dar uma complementada no post dele :D

O nome do fenômeno, da foto abaixo, é Singularidade de Prandtl-Glauert e Ocorre quando a barreira do som é quebrada.


F 18 da US Navy (Marinha Americana)

E o que é essa nuvem???

Na prática, essa núvem é vapor de água. A núvem se forma devido a "perturbações que ocorrem em
velocidades próximas a do som (0,95 a 1,05) ao redor da aeronave".
Se o ar estiver úmido o bastante, formar-se-ão (difíceis são as oportunidades de usar uma mesóclise) gotículas de água, assim como nas núvens convencionais.


Curiosidades sobre o tema:

- O longo tubo na ponta do nariz das aeronaves supersonicas é onde ficam os instrumentos que medem a velocidade a altitude, medidas que se fossem feitas no corpo da aeronave, ficariam distorcidas.

- O piloto nada sente ao romper a barreira do som, a não ser observar as indicações dos instrumentos.

- Um observador no solo sente o impacto de uma onda sonora, podendo ser parecida com um surdo (instrumento musical) ou com uma explosão, podendo exeder os 200 decibéis.

- Essa onda sonora pode causar danos psicológicos ou materiais, como quebra de janelas, rachaduras em construções, etc.

- A Força Aérea Israelense (IAF) é constantemente acusada de usar esse tipo de onda sonora sobre o território palestino da Faixa de Gaza.

- O 1º vôo supersonico foi executado pelo então Capitão Charles (Chuck) E. Yeager da Força Aérea Americana sobre a Base Aérea de Edwards no dia 14 de outubro de 1947.



Bell X-1

- O 1º vôo no Brasil, acredita-se que foi no dia 27 de março de 1973, quando o piloto francês Pierre Varraut realizou o primeiro dos vários vôos de experiência nos aviões Mirage III-EBR recém-montados no Brasil.


Mirage III- EBR